A Verdadeira alegria
Em Gálatas 5:19, o apóstolo Paulo fala sobre as obras da carne. “Obras” no plural porque nós mesmos
produzimos segundo os desejos da carne. Isso cansa nossa alma e nos leva para a morte. Porém o fruto
do espírito, no versículo 22, não pode ser produzido pela carne; é gerado somente pelo Santo Espírito.
Este fruto é o caráter e vida de Cristo que pendem para a vida e uma vida abundante.
A melhor maneira de exemplificar o fruto do Espírito seria compará-lo à tangerina que, apesar de ser uma única fruta, tem vários gomos.
Cristo faz um convite para todos os que estão com as almas cansadas. Em Mateus 11:29, Ele diz:
“Tomem sobre vocês o meu jugo. Deixem que eu lhes ensine, pois sou manso e humilde de coração, e encontrarão descanso para a alma.”
O “jugo” era um objeto colocado sobre dois animais para juntos puxarem o arado. Como ilustração natural de
um paralelo espiritual, o jugo fala de união.
Quando aceitamos o convite de Cristo, caminhamos lado a lado com Ele. Por meio do Espírito Santo,
Ele nos capacita a subjugar nossa carne e viver uma vida de obediência e plenitude. Foi essa vida
que Deus de antemão criou para vivermos, como diz João 10:10: “Eu vim para lhes dar vida, uma vida plena, que satisfaz.”
Somente nEle, encontraremos descanso para nossas almas.
Alegria
Filipenses 4:4 diz: "Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se!"
Uma das características do Fruto do Espírito é a alegria, não a felicidade simplesmente
como emoção circunstancial, mas sim um estado de espírito de contentamento incondicional.
Quando o apóstolo Paulo na sua carta aos Filipenses os convida a se alegrarem, alguns podem
imaginar que Paulo estava em seu melhor momento, descansando em uma rede, numa ilha paradisíaca,
tomando água de coco. Na verdade, não. Paulo estava em uma prisão. Isso mesmo, estava preso!
Desafiador, não é mesmo? Não pense que a prisão naquele tempo era melhor do que no nosso. Como seria
possível um homem em uma situação tão difícil falar sobre alegria?
A alegria a que o apóstolo se refere não se fundamenta em uma circunstância temporal, mas se apóia em
uma esperança eterna que não confunde, pois se apóia em Jesus Cristo. Vemos em 2 Coríntios 4:17 que
Paulo afirma: “Pois estas aflições pequenas e momentâneas que agora enfrentamos produzem para nós uma
glória que pesa mais que todas as angústias e durará para sempre.” Ele está dizendo que não existe uma
comparação equivalente do tempo presente com toda a eternidade que aguarda a todos os que crêem. A glória
que é produzida em nós, ou seja, a imagem de Cristo, não se compara com as aflições que enfrentamos.
O autor de Hebreus, no capítulo 12, versículo 2, testifica: “Mantenhamos o olhar firme em Jesus, o líder
e aperfeiçoador de nossa fé. Por causa da alegria que o esperava, ele suportou a cruz sem se importar com
a vergonha. Agora ele está sentado no lugar de honra à direita do trono de Deus.” Cristo suportou, porque
existia uma alegria eterna que era muito maior do que a circunstância momentânea.
Isso não significa que não teremos alegria nas circunstâncias de agora. Jesus em João 10:10 disse: “Eu vim
para lhes dar vida, uma vida plena, que satisfaz.” Ele por sua vida nos deu plenitude de vida. Somente Cristo nos satisfaz.
Jesus faz uma comparação em Mateus 13:44 dizendo: "O Reino dos céus é como um tesouro escondido num campo. Certo
homem, tendo-o encontrado, escondeu-o de novo e, então, cheio de alegria, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou
aquele campo.” Jesus é a pedra preciosa. Ele é o tesouro escondido. Quando verdadeiramente o conhecemos, cheios de
alegria nos entregamos por inteiro, para tê-lo por completo. Ele é a nossa alegria.
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